
Como a Segurança Eletrônica viabiliza um modelo de gestão hospitalar inteligente
Reduzir a segurança eletrônica à proteção patrimonial é um erro que desperdiça recursos e compromete o investimento em soluções eficientes e com potencial estratégico para a gestão de instituições de saúde. Hoje, os recursos tecnológicos aplicados às câmeras de videomonitoramento, controladoras de acesso, alto-falantes, entre outras ferramentas, transformam tudo que acontece em dados analisados em tempo real para respaldar tanto a tomada de decisões no dia a dia quanto deliberações que justifiquem grandes investimentos, por exemplo.
Conciliar a melhor experiência ao paciente com a economia de recursos e o cumprimento das exigências legais de privacidade é hoje um dos maiores desafios da gestão hospitalar. Embora essa equação seja complexa, as soluções de segurança eletrônica simplificam as respostas ao centralizar informações e oferecer uma visão abrangente e em tempo real da operação. Esse nível de controle vai além da prevenção de incidentes: contribui para otimizar fluxos, mapear gargalos, aprimorar rotinas de limpeza, manutenção e reduzir desperdícios.
As inovações apresentadas na última Exposec, realizada pela ABESE em junho, em São Paulo, nos permite destacar o significativo crescimento de tecnologias de segurança eletrônica para a gestão hospitalar.
Pense na área de emergência de hospitais 24h, quando o atendimento começa? Com a tecnologia, o cuidado com o paciente pode começar no estacionamento. Uma câmera de videomonitoramento com análise de imagens inteligentes pode detectar uma pessoa passando mal ou sangrando, e emitir um alerta para as equipes de atendimento com a localização exata da ocorrência. Antes mesmo que o paciente consiga pedir ajuda, a ajuda já está a caminho.
Outra tecnologia a ser aplicada para exames nos pacientes são as câmeras termográficas que podem ser utilizadas para identificar inflamações no corpo humano, contribuindo para um trabalho preventivo.
Os analíticos de vídeo também podem, inclusive, identificar quedas nas áreas de entrada e saída, corredores e outras áreas. E, com certeza, surge a questão com a privacidade dos pacientes, mas já existem recursos tecnológicos que turvam o rosto de todas as pessoas em cena, ou o corpo inteiro, ou o plano de fundo - ou seja, tudo que possa representar um risco a privacidade pode ficar anônimo, sem que isso comprometa a capacidade do equipamento de identificar quedas, a entrada em zonas proibidas e até mesmo a direção que a pessoa está seguindo.
Os benefícios são inúmeros e sustentáveis. Os hospitais que realizam este tipo de investimento utilizando soluções de segurança eletrônica para uma gestão mais integrada e eficaz, conquistam o retorno do investimento em pouco tempo.
Em um cenário em que eficiência, segurança e humanização precisam caminhar juntas, investir em segurança eletrônica é, acima de tudo, investir em inteligência de gestão. Mais do que evitar perdas ou controlar acessos, essas tecnologias ampliam a capacidade de resposta das instituições, promovem ambientes mais seguros e organizados e colocam o foco no que realmente importa: o cuidado com o paciente